Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Já faltam poucos dia para regressar a casa. As saudades são muitas, mas sei que em breve vou poder abracar os meus rapazes. Entretanto, tenho tido a ajuda e o carinho precioso de quem ficou com os meus filhotes. O João, claro, que todas as manhãs tem um mail à espera, sempre com as mesmas perguntas: ”Como estão as coisas por aí?”, ”Como estão os pequeninos?”… e ao qual ele responde religiosamente, por e-mail ou por sms. Os meu pais, que tratam das refeicões, vão buscar os miúdos à escola, levam-nos a passear e me mantêm informada da situacão. Os meus irmäos, que também vão buscar os garotos à escola e tratam de alimentar as feras. Nos últimos dias, inclusivé, vão lá para casa deitar os garotos. As educadoras do Gabriel e do Xavier, a Sílvia e a Branca, respectivamente, que tiram do seu tempo pós laboral para me enviar mails a contar como estão as coisas. A directora do Jardim Infantil, a Alcina, que me envia mails onde me conta como andam os meus filhotes, como anda o país e sempre com uma palavra de alento que sabe tão bem. Aos amigos, que têm sempre a situacão controlada e vão dando uma mãozinha onde podem. E as fotos que vou recebendo, deixam-me um sorriso imenso nos lábios e são revisitadas vezes sem conta.
Todas estas pessoas tornam muito mais suportável e até agradável a minha estadia por terras vikings. Antes do agradecimento pessoal e em pessoa, aqui fica o meu agradecimento público e virtual. Obrigada
Nestas estadias fico sempre muito apreensiva, sobre como estão as coisas em casa, como se estão a dar sem mim, sentem a minha falta, e se acontece alguma coisa... Custa-me muito não ter tudo sobre o meu controlo, mas a verdade é que não sou essencial e a vida não acaba sem mim. Apesar da minha mania do controlo me permitir saber onde está tudo, ter todas as contas / burocracias em dia, agendar todas e quaisquer tarefas ao mais ínfimo pormenor, também pode ser muito negativo e exercer demasiada pressão sobre mim e sobre os que estão sob a minha asa. Os rapazes continuam a viver a sua vida, sem grandes alteracões e isso tem sido evidente no seu comportamento, que pouco ou nada se alterou. Têm a ajuda preciosa dos avós e dos tios, claro, que nestas alturas (e sempre) são como os pais dos meus garotos. Mas a “licão” no meio disto tudo é que se pode viver sem esse control todo e os meus rapazes estão perfeitamente sem mim.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.